Poema - (A casa da minha vida) | 22/11/2010
Quando olho pelo quarto, vejo a estrada da vida
Na janela da sala, encontro o labirinto dos sonhos
Na pia do banheiro, vejo o redemoinho da esperança
Na cadeira da cozinha, esta sentada a paciência
Nas flores do jardim, germinam sementes de alegria
No buraco do sótão, enterrei a caixa da ansiedade
Na luz do lampião, brilha o espectro do amor
No ralo do tanque, despejei o balde do medo
Do guarda-roupa do quarto, tirei a sacola da motivação
Na lixeira do pátio, atirei o saco da inveja
Na prateleira da sala, expus o quadro da verdade
Nesta casa que vivo, se tem tudo e não se tem nada
Porque as coisas que necessito estão todas à disposição
Mas se eu estagnar elas continuarão lá
Enquanto que se mover-me, eu as encontro
E movendo-me, chego ao desejo de querer
E querendo, penso que tudo posso
E pensando, posso tudo o que penso
Assim, no construir do destino
Tudo o que penso, posso
E o que posso, se manifesta na vida. (Tadany – 16 12 03)
PS: Para citar este texto:
Cargnin dos Santos, Tadany. A Casa da minha vida.
www.tadany.org ®
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